Comunicação Não Violenta: aposte nesta ideia no trabalho

Comunicação não violenta

“Empatia” é um termo que tem se popularizado graças a diversas publicações em redes sociais a respeito de comportamento. E ele tem tudo a ver com as técnicas de Comunicação Não Violenta. Um método para exteriorizar sentimentos e necessidades de forma simples e polida – na família, entre amigos e, por quê não, no ambiente de trabalho – de forma simples. Veja algumas dicas:

Sente necessidade de dizer algo? Use fatos.

Busque fazer observações puramente fatuais, sem componentes de julgamento ou crítica. Por exemplo: “Daqui da minha bancada, consigo escutar o vídeo que você está assistindo em seu computador. Estou fazendo um conference call. Pode abaixar o volume um pouco?” é mais factual e eficaz do que observar “é falta de educação escutar música alta e perturbar os outros”. As pessoas normalmente discordam de críticas por valorizarem as coisas de maneiras diferentes, mas fatos diretamente observáveis abrem espaço para o entendimento.

Seja claro quanto aos seus sentimentos e peça que façam o mesmo com você. Quando nossas necessidades se encontram, temos sensações felizes e agradáveis; quando elas não entram em acordo, temos sensações desagradáveis. Afirmar a necessidade, sem julgá-la moralmente, lhe dá clareza sobre o que ocorre no seu coração ou no do outro no instante da conversa. Por exemplo, “Vejo que você tem evitado participar das mesmas reuniões que eu. Sinto-me desconfortável (sentimento), pois preciso de sua ajuda agora”. Diga aos seus colegas que podem agir da mesma forma com você, sem espaço para mágoas.

Faça um pedido concreto. Peça de maneira clara e específica aquilo que você quer no momento em vez de dar dicas ou afirmar apenas o que não deseja. Por exemplo: “Acho muito legal conversar e trocar ideias. Que tal sairmos para um café daqui a uma hora, quando eu terminar este relatório?” Ou ainda: “acho que este formato de relatório é mais eficaz porque tem dado certo com outros setores. Você pode listar para mim quais são as falhas que observou? Assim, posso propor algo mais assertivo.  Para que o pedido seja realmente um pedido – e não uma exigência –, permita que a outra pessoa diga não ou proponha alternativas.