04 Dicas de autocuidado para praticar no escritório

O autocuidado é uma prática que põe em evidência a importância de tratar bem da mente e do corpo, para que você sinta menos estresse e mais alegria. Considerando o ritmo frenético do mundo do trabalho, a maioria de nós poderia se beneficiar de mais autocuidado durante a jornada de trabalho – aumentar a produtividade, formar relacionamentos mais fortes com colegas de trabalho e melhorar o desempenho.

Se você já tem uma rotina de autocuidado em casa ou na academia, sabe como isso pode fazer com que você se sinta mais feliz e sintonizado consigo mesmo e com suas necessidades. Então tente incorporar essas dicas fáceis em seu dia de trabalho também. Elas o ajudarão a lidar melhor com sentimentos que nos roubam a motivação, como ansiedade e estresse.

Levante-se, estique-se e mova-se

Estique os braços e as pernas em sua mesa, dê voltas ao redor do escritório, suba e desça as escadas, ou faça alguma outra atividade que lhe permita mover seu corpo. Quando começamos a sentir nosso corpo sinalizando que precisamos de uma pausa, sair do espaço de trabalho por 5 a 10 minutos pode ajudar a mudar a perspectiva e ganhar clareza mental. Executar tarefas rápidas, fazer café ou chá ou visitar a mesa de um outro colega de trabalho também ajuda. Se você puder sair do escritório em algum momento durante o seu dia de trabalho, vá em frente: um estudo de 2017 ecoou pesquisas anteriores, descobrindo que a exposição a sons encontrados na natureza tem um efeito calmante no coração e no cérebro.

Acalme-se com óleos essenciais

Os óleos essenciais de lavanda, laranja e bergamota podem relaxar e elevar seu ânimo. Deixe-os em um pequeno esconderijo na gaveta da sua escrivaninha e, ocasionalmente, coloque um pouco em uma bola de algodão que você possa cheirar. Isso vai ajudar a reanimar seus espíritos sem perturbar os outros sentados ao seu lado. (Mas pergunte aos seus colegas se eles têm uma hipersensibilidade ou alergia a esses óleos antes de usá-los, apenas para se prevenir).

Faça 3 respirações profundas

Você já ouviu que inalar profundamente pode ajudar a energizá-lo e acalmá-lo. Mas há um exercício de respiração chamado “três para ser livre”. Três vezes por dia, pare o que você está fazendo e respire profundamente três vezes para liberar a tensão, o estresse e a preocupação acumulados ao longo do dia de trabalho. O que faz com que esse autocuidado seja tão adequado para o trabalho é que você pode realizá-lo discretamente enquanto está sentado em sua mesa, e nem mesmo seu vizinho de bancada mais próximo será perturbado.

Dê parabéns a você mesmo

Uma vez por semana faça um balanço do que você executou no trabalho e parabenize-se por seus esforços e qualquer coisa que tenha feito para melhorar os resultados ou melhorar o seu desempenho. Lembrar-se de suas pequenas conquistas vai dar o impulso psicológico que ajudará você a se sentir mais positivo, que é o objetivo final de autocuidado.

Conheça as formas de acesso a medicamentos em estudo

(Com informações da Anvisa)

Pacientes com doenças raras têm amparo na legislação brasileira para participar de pesquisas clínicas para o desenvolvimento de medicamentos novos. Além disso, podem solicitar acesso aos produtos em desenvolvimento quando não fizerem parte do estudo, desde que haja indícios de que a alternativa é segura e que poderá surtir efeito positivo.

Em qualquer uma dessas situações, a autorização deve ser concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por avaliar se o estudo é seguro, visando a máxima proteção do paciente.

Leia abaixo em quais condições pacientes com doenças raras podem ter acesso a produtos farmacêuticos em desenvolvimento:

Pesquisa clínica

Por parte da Anvisa, a legislação que ampara a realização de uma pesquisa clínica, bem como a participação de cidadãos brasileiros no estudo, é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)9, de 2015. Para permitir a pesquisa, que é feita com testes em humanos, o órgão deve avaliar aspectos metodológicos, de segurança e científicos, com o objetivo de garantir proteção ao paciente.

Um dos itens importantes da realização de uma pesquisa é a atenção integral ao paciente, durante e após o estudo. De acordo com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), a empresa que realiza a pesquisa deve assegurar a todos os participantes, ao final do estudo, acesso gratuito e por tempo indeterminado aos melhores métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos que se demonstraram eficazes (Resolução 466, de 2012).

Já a Anvisa, na RDC 38, de 2013, estabelece que o “fornecimento gratuito de medicamentos após o término do ensaio clínico será disponibilizado aos sujeitos de pesquisa, enquanto houver benefício, a critério médico”. Também deve haver o “fornecimento gratuito de medicamento por finalização precoce do estudo”.

Programa de acesso expandido

Essa é outra forma de acesso de pacientes portadores de doenças raras a medicamentos ainda em desenvolvimento e, portanto, sem registro no mundo. Essa condição é aplicada aos estudos já em fase 3 (última etapa de testes) e deve beneficiar um grupo de pacientes, com o aval da Anvisa. Portanto, trata-se de um pedido de acesso a um produto farmacêutico em desenvolvimento, sem que o paciente faça parte do grupo de indivíduos pesquisados.

Para saber mais sobre as regras de participação em programas de acesso expandido, é necessário conhecer o conteúdo da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 38, de 2013.

Programa de uso compassivo

Uso compassivo é caracterizado por ser uma demanda individual. Trata-se da disponibilização de medicamento novo promissor, em desenvolvimento, ainda sem registro na Anvisa, destinado ao uso pessoal de pacientes não participantes de programa de acesso expandido ou de pesquisa clínica. É destinado a portadores de doenças debilitantes graves e/ou que ameacem a vida e sem alternativa terapêutica satisfatória com produtos registrados no país. Para tanto, é necessário um parecer técnico de um médico que ateste que o paciente tem a indicação de uso do medicamento.

Programa de fornecimento de medicamento pós-estudo

Trata-se da disponibilização gratuita de medicamento aos participantes de uma pesquisa clínica, nos casos de encerramento do estudo ou quando finalizada a participação do paciente.

Saiba mais

O processo de anuência da Anvisa para os programas de acesso expandido, uso compassivo e fornecimento de medicamento pós-estudo tem início com a solicitação do patrocinador ou organização representativa do patrocinador à Agência.

05 dicas de comunicação interpessoal no trabalho

Às vezes, causar uma boa impressão no trabalho se depende apenas de um pouco de reformulação de frases e expressões quando você está conversando com um colega de trabalho – tanto pessoalmente quanto via e-mail. Conheça cinco dicas preciosas:

1- Escreva, mesmo que em bullet points, o que você vai dizer ao telefone – sim, até mesmo o “como você está” e “obrigado por falar comigo”. Não importa quantas vezes façamos calls com colegas e chefes, podemos ficar nervosos antes. Especialmente se for a primeira vez que você vai falar com alguém, você não quer se atrapalhar e esquecer pontos fundamentais. Então, para ter certeza de que não esquecerá as coisas óbvias, levante todo o roteiro de como deseja abordar as questões.

2 – Se você for um gerente ou estiver em uma posição de liderança, ao apresentar membros de sua equipe, diga: “Trabalhamos juntos”, em vez de “Eles trabalham para mim”. Você terá muito mais respeito do seu time e isso mostra que você faz parte do time, não está acima dele.”

3 – Evite usar as palavras “fácil” e “difícil” no contexto de tarefas do trabalho e, em vez disso, use “simples” e “desafiador”. Pode parecer um eufemismo bobo mas as palavras influenciam como nós e os outros nos comportaremos. Rotular algo de “difícil” pode fazer com que as pessoas não se sintam capazes de realizá-lo.

4 – Coloque uma conversa que saiu dos trilhos de volta ao seu lugar correto. Em momentos de tensão ou embate de ideias é comum que as pessoas se expressem de forma agressiva, buscando cobrar responsabilidades. A questão é que, um ânimo exaltado pode impedir que boas soluções surjam. Se sentir que as pessoas estão alguém está se exaltando com você, tente se expressar desta maneira: ‘Eu gostaria de fazer uma pausa e ver se podemos reformular essa abordagem de uma maneira mais positiva, porque estou sinceramente me sentindo um pouco defensivo agora”.

5 –  Evite enunciar frases como se fossem perguntas: se você está fazendo uma declaração e ela soar como uma pergunta, isso pode minar a sua autoconfiança . Ao enunciar uma frase ou comentário como uma pergunta, ela pode expressar instabilidade, como se você não tivesse informações suficientes a respeito. Não termine com um ponto de interrogação.

14 atualizações que o profissional de assuntos regulatórios precisa conhecer

(*Com informações do ICTQ)

A Anvisa representa um dos sistemas de vigilância sanitária mais avançados no mundo. Suas atualizações são contínuas e as indústrias farmacêuticas que não acompanham essas evoluções, por meio de seus profissionais, correm o risco de terem suas certificações e licenças até revogadas pelo órgão regulador.

No primeiro semestre  diversas resoluções foram atualizadas, manuais foram lançados, orientações de serviços foram publicadas.  O ICTQ, Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para farmacêuticos, elencou 14 atualizações da Anvisa para quem atua na indústria farmacêutica.

Confira:

  1. A RDC 208/2018 foi publicada e a mesma eliminou as exigências que impactavam no custo de armazenagem das empresas com produtos importados. Fique atento!
    1. Foi disponibilizado o novo manual para notificação de medicamentos, utilizado pelas empresas de medicamentos de notificação simplificada. O objetivo do documento é eliminar possíveis dúvidas sobre o processo de habilitação de empresas e da notificação de medicamentos. Isso envolve os medicamentos de baixo risco (RDC 199/2006 e 107/2016), dinamizados (RDC 26/2007 e 106/2016) e os fitoterápicos (RDC 26/2014 e 106/2016).
    1. Foi publicada a orientação de serviço nº 43/2017, que detalha aspectos da RDC 59/2014 que trata a respeito de nomes comerciais (marcas) de medicamentos. Com isso, a Anvisa reforçou os critérios que devem ser adotados pelos fabricantes. Fique ligado!
    1. Importante: o prazo para a renovação de registros dos produtos para saúde passou de 5 para 10 anos, conforme publicação da Resolução nº 211/2018.
    1. Foi definida a Agenda Regulatória (AR) até 2020 com foco da agenda tem sido o fortalecimento e aprimoramento do marco regulatório. Ao todo, são 126 temas distribuídos entre 15 grandes áreas de atuação, tais como a vigilância sanitária de alimentos, agrotóxicos, medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, entre outros.
    1. Foi definido e publicado os diretores responsáveis pelas diretorias na Anvisa: a nova diretora, Alessandra Bastos Soares, nomeada em 19 de dezembro de 2017, tornou-se a responsável pela Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS). Já os diretores Jarbas Barbosa, Fernando Mendes, Renato Porto e William Dib permaneceram na Diretoria de Gestão Institucional (Diges), Diretoria de Autorização e Registro Sanitários (Diare); Diretoria de Regulação Sanitária (Direg) e Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários (Dimon), respectivamente.
    1. Foi republicado a RDC 200/2017, que trata de registro e renovação de registro de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos. A RDC cria novos procedimentos para registro de medicamento com mesmo Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) de outro produto que já tenha sido registrado na Anvisa. Outra inovação desta RDC é a recém-criada categoria de registro “medicamento com inovação diversa”, para um grupo de produtos antes classificado como “medicamento novo”.
    1. Atenção! Entrou em vigor a RDC 204/2017, a nova norma que dispõe sobre priorização de análise de registro, pós-registro e anuência prévia em pesquisa clínica de medicamentos. Com isso, os pedidos de priorização de análise de medicamentos deverão seguir os critérios estabelecidos pela nova normativa.
    1. Fique ligado! Entrou também em vigor a RDC 205/2017 – as solicitações de anuência de ensaios clínicos e de registro para doenças raras devem seguir critérios estabelecidos pela resolução.
    1. Foi publicado a Orientação de Serviço 45, de 16 de fevereiro de 2018, que dispõe sobre o detalhamento dos procedimentos de análise das petições de registro e pós-registro de produtos biológicos no âmbito da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED).
    1. Foi publicado a RDC 219/2018, que regulamenta a avaliação de petições pós registro. A Anvisa altera a forma de avaliação das petições pós registro de medicamentos, focando no acompanhamento das alterações por meio de estratégias otimizadas de análise e auditorias in loco nos respectivos fabricantes dos medicamentos.

Entrevista: Simone Figueiredo

Simone Figueiredo é psicóloga, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela FAAP e formada em Personal & Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Possui 20 anos de experiência em RH, sendo 15 deles em indústria farmacêutica, com processos de atração, retenção e desenvolvimento de pessoas. Em breve entrevista ela nos conta sobre as habilidades interpessoais – cada vez mais valorizadas – que os candidatos a vagas na indústria farmacêutica devem desenvolver para além das competências técnicas. Além disso, ela nos aponta tendências tecnológicas inovadoras para seleção de profissionais e áreas em destaque na indústria.

– Quais as novas habilidades o candidato a uma vaga na indústria farmacêutica deve buscar desenvolver?

Além das competências técnicas específicas de cada cargo/função é muito importante que os candidatos desenvolvam competências interpessoais, ou seja, habilidades comportamentais, sociais e emocionais – as chamadas soft skills.

Dentre estas habilidades destaco:

– Como a revolução digital e a tecnologia pode ajudar o RH a encontrar os melhores talentos na indústria farma?

O processo seletivo é um processo de qualificação e a tecnologia ajuda a fornecer as informações necessárias para a tomada de decisão, tanto da empresa quanto do candidato (no processo seletivo o candidato também avalia a empresa).

E são muitas as soluções tecnológicas que temos disponíveis hoje no mercado para serem utilizadas no decorrer do processo de recrutamento e seleção. Estas soluções trazem como proposta o uso de inteligência artificial (IA) e people analytics (PA) como forma de tornar o processo mais ágil, assertivo e engajante.

Eis alguns ganhos que a IA e o PA podem trazer ao processo seletivo:

Alguns exemplos de como a tecnologia pode contribuir com o profissional de R&S na busca pelos melhores talentos:

Todas estas soluções utilizam, em maior ou menor grau, a IA e o PA como forma de gerar maior eficiência para o processo seletivo e melhorar a experiência do candidato, contribuindo para uma avaliação positiva da marca empregadora da organização.

– Há alguma área ou cargo em ascensão no setor?

Enxergo muitas áreas promissoras dentro do segmento farmacêutico:

Em época em que muito se fala em combate a corrupção, transparência e ações anti-fraude, o profissional de Compliance entra em cena para orientar, incentivar e fiscalizar o cumprimento das normas (na linha do “prevenir é melhor do que remediar”)

Em mercado cada vez mais competitivo, há a necessidade de um profissional para “abrir portas” e minimizar barreiras tanto no mercado público quanto privado

Empresas que trabalham (ou que pretendem trabalhar) com processos biológicos precisam deste profissional

Área de indicadores muito conhecida em outros segmentos e que está se consolidando nas farmas com o desenvolvimento das áreas de inteligência de mercado, CRM  (customer relationship marketing) e DBM (Database Marketing). Estas áreas analisam uma grande quantidade de dados e propõe soluções para as empresas

Neste segmento altamente regulado pelo governo esta função foi e continua sendo estratégica, com ações cada vez mais estruturadas em transparência e ética.

Dentre todos os segmentos, o farmacêutico é um dos que mais investe em inovação (seja ela incremental ou disruptiva)

Realiza uma abordagem mais técnica (e não comercial) junto aos formadores de opinião

Setembro Amarelo: veja como apps podem ajudar a lidar com ansiedade ou depressão

Durante o Setembro Amarelo, muitas dicas e notícias são veiculadas para nos estimular a cuidar de forma mais dedicada da saúde mental e emocional. E colocar em prática a gentileza para consigo mesmo é uma missão que envolve manter um alto nível de atenção aos nossos hábitos: quais deles podemos e devemos mudar? Quais novos hábitos adotar?

Estas questões devem estar na base de um compromisso que fechamos com nós mesmos. E para mantê-lo vivo, podemos lançar mão da tecnologia disponível. Veja estes novos aplicativos que podem ser seus aliados na busca por saúde e bem estar:

Aloebud – As notificações são encorajadoras e agradáveis! A proposta deste app é trazer consciência para as pequenas maneiras importantes de cuidar de si mesmo, como beber água, se alimentar e dedicar tempo aos amigos. Com uma abordagem simples para o autocuidado, é perfeito para pessoas que lidam com ansiedade ou estresse que dificultam o seu dia a dia.

My Possible Self  – Após uma avaliação inicial, o aplicativo sugere um plano de cuidados e atenção personalizado e projetado para ajudá-lo a trabalhar questões como ansiedade, modos de lidar com a perda, criar autoconfiança e lidar com a irritabilidade. Todos os módulos de aprendizagem guiada são baseados em formas estabelecidas de terapia, mas valem como uma leitura e não substituem a ajuda de um profissional.

Think Dirty  – Com este aplicativo, você pode digitalizar o código de barras de produtos (e não só de alimentos! Vale também para produtos de beleza e para a pele ou produtos de limpeza) para analisar a lista de ingredientes quase sem nenhum esforço. Em seguida, ele decompõe os riscos potenciais associados a vários dos ingredientes para que você possa fazer uma escolha mais informada como consumidor.

Pziz  – O aplicativo usa “sons remixados por algoritmos”, como música, ruído branco e efeitos sonoros para induzir o sono. Com o tempo, ele promete “aprender” qual é a ambientação sonora que funciona melhor para você e personaliza uma frequência de sons para ajuda-lo a dormir be