29/02: Dia Mundial das Doenças Raras

Doenças raras são definidas pelo número reduzido de pessoas afetadas: 65 indivíduos a cada 100.000 pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam de enfermidade para enfermidade, assim como de pessoa para pessoa afetada pela mesma condição.

O Ministério da Saúde instituiu no Brasil  a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprovou as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e instituiu incentivos financeiros de custeio.

Panorama: -há cerca de 7 mil doenças raras descritas, sendo 80% de origem genética e 20% de causas infecciosas, virais ou degenerativas;
- 13 milhões de brasileiros vivem com essas enfermidades;
- para 95% não há tratamento, restando somente os cuidados paliativos e serviços de reabilitação;
- estimam-se 5 casos para cada 10 mil pessoas;
- para chegar ao diagnóstico, um paciente chega a consultar até 10 médicos diferentes;
- a maioria é diagnosticada tardiamente, por volta dos 5 anos de idade;
- 3% tem tratamento cirúrgico ou medicamentos regulares que atenuam sintomas;
- 75% ocorrem em crianças e jovens;
- 2% tem tratamento com medicamentos órfãos (medicamentos que, por razões econômicas, precisam de incentivo para serem desenvolvidos), capazes de interferir na progressão da doença.

Insumos Farmacêuticos: Brasil cumpre padrão europeu

A Diretoria Geral de Saúde e Segurança Alimentar da Comissão Europeia declarou, no último  dia 14/2, a conclusão da auditoria realizada no Brasil sobre a regulação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) para uso humano. O objetivo da medida foi reavaliar o marco regulatório brasileiro, verificando se ele se mantém equivalente aos padrões de controle europeus. A conclusão foi a de que a Anvisa cumpriu as recomendações da auditoria e que o padrão regulatório nacional é equivalente ao europeu. Com isso, o Brasil se mantém no grupo de países que contam com facilidades para exportação de insumos farmacêuticos para a União Europeia (UE), além da Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Austrália, Israel e Suíça. Os insumos farmacêuticos são os princípios ativos usados na produção de medicamentos. São substâncias químicas ativas, fármacos, drogas ou matérias-primas que tenham propriedades farmacológicas, com uso em diagnóstico, alívio ou tratamento de doenças.  

Vendas de medicamentos contra insônia e diabetes crescem no Brasil

Uma rotina puxada e maus hábitos de saúde podem trazer uma série de malefícios à saúde, além do desenvolvimento de distúrbios como insônia e diabetes. Prova disso é o aumento nas vendas de medicamentos para estes problemas de saúde, que segundo o Farmácias APP tiveram uma alta de 20% e 12% comparado a 2018, respectivamente. Segundo a pesquisa, os medicamentos para diabetes que mais venderam foram os de classe agonista (medicamento injetável para controle do nível de açúcar no sangue em pacientes que não estão controlados com o tratamento existente), com crescimento de mais de 44%. A classe de antidiabéticos inibidores da proteína SGLT2 (tratamento para melhorar o controle glicêmico em conjunto com dieta e exercícios) registrou aumento de quase 38% em relação a 2018. Já os medicamentos da classe hipnótica e sedativa, indicados para o tratamento da insônia, tiveram um crescimento considerável nas vendas em 2019, alcançando 20% no comparativo com o ano anterior.

Carnaval: curta o bloco do respeito e autocuidado

Está chegando o carnaval e para curtir a mais brasileira das festas, lembre-se: autocuidado e respeito são essenciais. Hidrate-se bastante, use protetor solar, alimente-se com cuidado e evite excessos. Além disso, respeite os seus limites e os dos demais. No bloco, atrás do trio elétrico ou na escola de samba, curta com prazer e consciência. Evite a automedicação e, em caso de sentir-se mal, procure cuidados médicos. A Captativa deseja que você aproveite a folia com muita saúde!

Entrevista com Colaborador: Jéssica Dias

Jéssica Dias é colaboradora Captativa e atua como analista de assuntos regulatórios alocada em um cliente da Indústria Farmacêutica. Graduada em Farmácia e Bioquímica, ela nos conta em um breve bate papo sobre os desafios e satisfações de atuar em uma área tão estratégica para o mercado e para a saúde e bem estar de todos.

- Qual a sua formação e o cargo atual?

Sou Farmacêutica e Bioquímica - Entrei no cliente em Janeiro de 2019 como Assistente de Assuntos Regulatórios e Garantia da Qualidade e fui promovida em Janeiro de 2020 para o cargo de Analista de Assuntos Regulatórios e Garantia da Qualidade Júnior.

- Como chegou até o processo de seleção da Captativa?

Conheci a Captativa pelo Linkedin. 

- Quais os principais desafios que enfrenta no seu dia a dia?

Trabalhar em um cliente onde o  departamento que compõe duas áreas, mesmo sendo próximas, (Garantia da Qualidade e Regulatório),  exigem tratativas diferentes.

- O que considera como gratificante em seu trabalho?

Estar alinhado aos meus propósitos e valores e contribuir com a saúde do próximo. A Captativa em parceria com o cliente busca proporcionar o avanço e a qualidade do diagnóstico in vitro no Brasil, e isso vem de encontro aos meus ideais.

Novo Medicamento Contra o TOC foi Desenvolvido Por IA

Duas empresas farmacêuticas iniciaram testes em humanos em um tratamento medicamentoso para transtorno obsessivo compulsivo projetado pela primeira vez por inteligência artificial.

A startup britânica Exscientia e a japonesa Sumitomo Dainippon Pharma usaram inteligência artificial para criar a droga em menos de 12 meses, reduzindo quatro anos a partir do tempo médio em que pesquisadores desenvolvem um medicamento.

A IA criou a droga usando algoritmos que peneiravam e classificavam os compostos para determinar o mais seguro e eficaz para o tratamento de uma doença específica.

"Diferentes propriedades das moléculas criarão efeitos colaterais diferentes, e por isso é uma ideia muito intrigante usar a IA, um computador, para ajudar a prever os desdobramentos", disse o Dr. Wendell Gibby, radiologista de Utah e CEO da Novarad, uma empresa de tecnologia e assistência médica. "A IA é uma técnica muito poderosa que está sendo usada em muitos campos da medicina, especialmente em radiologia".

Governo recua sobre importação de medicamentos sem aval da Anvisa

Com informações de O Estado de S.Paulo

O governo recuou e passou a defender uma versão mais suave da proposta em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que flexibiliza regras para a importações de medicamento sem registro do Brasil para uso de pacientes do Sistema Único de  Saúde (SUS). A mudança de posição ocorreu após encontro do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), com representantes da indústria farmacêutica na semana passada.

A intenção do governo era permitir a importação destes produtos sem a necessidade de aval da Anvisa sobre a qualidade da droga. Uma consulta pública foi aberta na agência com duração de 15 dias, rito considerado acelerado para os padrões do órgão. A medida foi criticada por especialistas, que veem na regra atual uma barreira para evitar a entrada de produtos sem qualidade e até falsificados no Brasil.

Entrevista com colaborador: Emílio Garcia

Emílio Garcia é Farmacêutico, graduado pela Universidade de São Paulo (USP). Colaborador da Captativa, atua alocado na área de Farmacovigilância de um cliente da Captativa. Em nosso breve bate-papo ele fala sobre a carreira, desafios e satisfações ao atuar na indústria farmacêutica.

- Qual a sua formação e o cargo atual?

R: Sou farmacêutico formado pela Universidade de São Paulo (USP). Meu cargo atual é Analista de Processos de Farmacovigilância Jr.

- Como chegou até o processo de seleção da Captativa?

R: Fui informado pelo processo através de uma amiga da faculdade, ela tinha acabado de entrar na empresa, quando comentou que haviam vagas abertas para o processo seletivo.

- Quais os principais desafios que enfrenta no seu dia a dia?

R: Os principais desafios do dia a dia estão relacionados com não ter uma rotina diária, portanto, cada dia acaba sendo bem diferente do anterior e precisamos estar atentos para responder possíveis demandas que surgem a qualquer momento.

Sair da zona de conforto é muito interessante, pois permite que você desenvolva diferentes habilidades para lidar com os diversos problemas.

- O que considera como gratificante em seu trabalho?

R: Gratificante é poder ter autonomia para realizar o meu trabalho, no qual os líderes reconhecem nosso esforço e dedicação, permitindo nosso crescimento pessoal e profissional, além de nos preparar para novos projetos/oportunidades dentro da empresa. Além disso, o nosso trabalho reflete diretamente em investigar e aprimorar a segurança dos medicamentos contribuindo, assim, com a qualidade de vida do paciente.

Os 10 medicamentos mais aguardados de 2020

O site Fiercepharma fez um levantamento dos lançamentos de remédios mais aguardados para 2020 no mercado global. De drogas para o tratamento de tumores a medicações que combatem alergia a alimentos, a lista traz formulações que ocuparam as principais indústrias farmacêuticas nos últimos anos com empenho em pesquisa e desenvolvimento além de esforços regulatórios. Abixo, o ranking elaborado pela publicação. Para saber mais sobre cada um deles, visite o site da publicação (em ingês): https://www.fiercepharma.com/special-report/10-most-anticipated-drug-launches-2020

Enhertu

Ozanimod

Inclisiram

Roxadustat

Sacituzamab Govitecan

Filgotinib

Palforzia (AR101)

Valoctocogene roxaparvovec

Rimegepant

Risdiplam

Anvisa reclassifica medicamentos OTC

Com informações do Valor Econômico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está avaliando a reclassificação de alguns medicamentos que hoje têm a tarja vermelha e necessitam de prescrição médica para serem vendidos nas farmácias brasileiras. Acontece que na prática, muitos desses remédios são vendidos normalmente sem qualquer receituário. Neste ano, estão em análise pela agência 26 medicamentos, entre eles o Omeprazol, indicado para o tratamento de acidez no estômago. A Anvisa, em 2016, aprovou uma resolução que permite que os laboratórios peçam a nova classificação dos medicamentos que se enquadrem nos critérios avaliados. Para retirar a obrigatoriedade de receituário de um medicamento, a Anvisa avalia sete critérios. Tempo de comercialização, segurança do medicamento, sintomas identificáveis, utilização por curto período de tempo, ser manejável pelo paciente, apresentar baixo potencial de risco e não apresentar dependência.