Captativa: 22 anos de história

Neste mês, a Captativa está comemorando seus 22 anos de história. Tudo começou lá nos anos 2000, com o empenho e dedicação da nossa fundadora, Raquel Chueiri, com o propósito de unir e conectar pessoas e projetos, montando um time coeso em busca de objetivos pessoais e profissionais.

Entre os anos 2000 e 2007, com o nome CRO Pharma, nascia nossa vocação em promover relacionamentos saudáveis entre pessoas e empresas e desde então, evoluímos constantemente. A partir do ano de 2007, nos tornamos oficialmente a Captativa, mas não como você conhece atualmente. Em 2015, passamos por um processo de rebranding, com novas cores e uma nova logomarca, transparecendo ainda mais nossa essência. 

Temos muito orgulho da nossa jornada e seguimos no negócio do relacionamento unindo aqueles que “fazem a diferença” com transparência e proximidade. Porque além de amar e acreditar no que fazemos, sabemos que nosso recurso é muito especial. 

Ao longo desses 22 anos, firmamos parcerias incríveis, com muita troca de conhecimento, colaboração e sempre em busca de melhores resultados para todos. Através do comprometimento, atendemos grandes indústrias que confiam em nosso trabalho e somos muito gratas por isso. 

Como ser voluntário em pesquisas clínicas

Um dos principais objetivos da Pesquisa Clínica é a investigação de novos tratamentos, novas formas de diagnóstico e prevenção de doenças, tendo como foco a qualidade de vida da população de forma segura. Para que esse objetivo seja alcançado é necessária a realização dos chamados estudos clínicos, que são pesquisas envolvendo seres humanos, doentes ou sadios, nas quais são testados, por exemplo, novos medicamentos.

A Pesquisa Clínica não estuda somente medicamentos, mas também está presente em estudos envolvendo alimentos, cosméticos, dispositivos médicos, novos tratamentos e muitos outros. Um estudo clínico não existe sem a participação de voluntários. Eles possibilitam que a comunidade médica comprove a eficácia de um medicamento, colaborando assim para o tratamento de gerações no presente e no futuro.

Agora que você já sabe sobre a importância das pesquisas clínicas, veja de que forma pode se tornar um voluntário.

Voluntários interessados em participar de um projeto de pesquisa devem preencher todos os critérios de inclusão e não ter nenhum critério de exclusão de cada pesquisa, de forma a garantir primeiramente a sua segurança, e também que os dados da pesquisa serão válidos e confiáveis. Há projetos de pesquisa cujo recrutamento acontece através do convite por parte de equipes de saúde, e outros projetos que permitem o cadastro prévio dos voluntários. É muito importante que os voluntários entendam o que é o estudo clínico, e a importância da aderência aos processos de pesquisa assim como aos tratamentos do estudo.   

Fonte: https://maragabrilli.com.br/27440-2voce-sabe-como-participar-de-um-estudo-clinico/

https://crfrs.org.br/noticias/voce-sabe-como-ser-voluntario-em-uma-pesquisa-clinica-e-ajudar-a-salvar-vidas

Cientistas brasileiros criam tratamento inédito para a febre amarela

No último mês, cientistas brasileiros e americanos anunciaram os resultados do primeiro teste de tratamento experimental para febre amarela. Usando anticorpos, o resultado foi positivo e os pesquisadores conseguiram tratar a doença em macacos resos e hamsters.

No Brasil, o principal colaborador deste projeto é o imunologista e infectologista Esper Kallás, da Faculdade de Medicina da USP. Ele iniciou os estudos sobre febre amarela desde 2016, quando o Brasil voltou a ter surtos mais graves.

Na pesquisa, foram utilizados anticorpos monoclonais  (unidades artificiais produzidas em série) para atacar o vírus, os pesquisadores afirmam que os resultados qualificam o tratamento para teste em humanos. 

O financiamento para estes estudos e testes não veio de agências estatais de fomento, nem da indústria farmacêutica. Foi feito um financiamento coletivo que usa tokens digitais, um recurso que serve como modo de regulação entre investidores e a biotech.

Os pesquisadores levantaram 30 milhões após parceria com a startup Sthorm, fundada pelo ativista Pablo Lobo, atuante nas áreas de direito à privacidade e acesso à informação pública na internet, sua intenção entrando na área de pesquisa médica foi articular um modelo de fomento à ciência que deixasse o novo tratamento livre de patentes nos países em desenvolvimento.

Essa pesquisa passou pela fase pré-clínica e agora os pesquisadores buscam uma forma de viabilizá-la para testes em humanos. Não é um passo tão simples e requer um grande investimento e infraestrutura para que se torne uma realidade. Porém, os pesquisadores estão otimistas de que ela irá avançar. 

Fonte: https://exame.com/ciencia/febre-amarela-cientistas-brasileiros-criam-tratamento-inedito-para-doenca/

Profissionais por trás das pesquisas clínicas

Este post traz um relato real da infectologista Sue Ann Clemens, que coordenou os testes da vacina Oxford contra Covid-19 no Brasil. 

Sue relata que logo no início da pandemia, ela trabalhava em dois projetos de desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 e contato com diversas companhias. Neste cenário, ela recebeu um convite do professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, Andrew Pollard, para coordenar a fase 3 do ensaio clínico no Brasil. 

Foi aí que ela correu para organizar parcerias, conseguir financiamento, qualificar centros com pessoal treinado e infraestrutura. Por trás da equipe de médicos, enfermeiros e recepcionistas, havia um exército de outros profissionais. Profissionais estes, que tinham papéis fundamentais ao acompanhar voluntários dos testes, preencher fichas, atualizar cadastros…

Ao todo foram 13 mil voluntários! Os estudos foram iniciados em Junho e em Novembro foi provada a eficácia da vacina. Para que isso fosse possível, Sue relata que foram treinados 22 centros em sete países da América Latina. Ao fim de quatro meses, 21 desses centros já faziam pesquisa sobre Covid-19 para várias companhias. O uso e o impacto foram imediatos em saúde pública e desenvolvimento global.

Sue também foi convidada para publicar um livro e contar um pouco mais sobre sua trajetória e relatos de uma mulher cientista. O Livro História de uma vacina – O relato da cientista que liderou os testes da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi lançado em Outubro. Ela relata “Descobri que fez diferença para as pessoas que estavam trabalhando ter sua participação destacada e explicada. A maior parte dos meus centros é liderada por mulheres, era preciso mostrar isso também.”

Leia a história na íntegra acessando: https://revistapesquisa.fapesp.br/por-tras-da-linha-de-frente-de-um-ensaio-clinico-ha-um-exercito-de-outros-profissionais/

Psiquiatra brasileira tem estudo sobre autismo publicado pela Nature

Ponto para o Brasil! A brasileira e doutora Mirian Revers Biasão teve seu estudo científico divulgado na revista Scientific Report, que pertence a Nature, uma das publicações científicas mais importantes do mundo.

A médica, formada pela Universidade Estadual de Maringá e mestre pela Universidade de São Paulo (USP), atua há 11 anos focada em psiquiatria focada na infância e adolescência e teve o artigo "Computer-aided autism diagnosis based on visual attention models using eye tracking" (em português, “Diagnóstico de autismo pelo computador  utilizando o rastreamento ocular baseado em modelos de atenção visual”) publicado. Nele, Mirian analisa o diagnóstico não invasivo com suporte computacional em diferentes níveis funcionais e de idades, podendo ser uma ferramenta para facilitar o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Um dos principais transtornos do TEA é a falta de contato visual, que já pode ser constatada a partir dos 6 meses de idade, independente do ambiente cultural onde a pessoa está inserida. Em seu artigo, ela propõe um método computacional que integra técnicas de IA e outros conceitos para rastreamento ocular em busca de diagnóstico.

Não existem exames que detectam o autismo, o diagnóstico é clínico e por isso é fundamental que haja profissionais capacitados, além disso a tecnologia auxilia muito para esses diagnósticos. Através deste estudo publicado, a visibilidade sobre essas questões certamente irá aumentar. 

“O reconhecimento da revista Nature é importante para projetar os avanços que a tecnologia de rastreamento ocular pode trazer aos pacientes", afirma a psiquiatra.

Trechos retirados de: https://exame.com/ciencia/psiquiatra-brasileira-tem-estudo-sobre-autismo-publicado-pela-nature/

Os riscos da automedicação

A automedicação é um hábito muito comum entre os brasileiros. Dados do Conselho Federal de Medicina apontam que 77% da população faz uso de medicamentos sem qualquer orientação médica.

A medicação é essencial para tratar doenças quando feita de maneira correta, por profissionais capacitados e certificados. Porém se torna muito perigosa quando feita de forma indiscriminada, podendo trazer muitos problemas. 

O risco mais comum da automedicação é a intoxicação. Estima-se que por ano no Brasil, cerca de 30 mil casos de internação ocorrem por intoxicação decorrente da medicação inadequada. Os principais responsáveis por isso são os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. 

Outro ponto: se um medicamento é ministrado em doses incorretas ou até combinado com outra medicação, ele pode ocultar sintomas de uma doença mais grave. Como é o caso dos anti-inflamatórios que, se usados de forma inapropriada sem prescrição médica, podem comprometer o funcionamento dos rins. 

A automedicação também desencadeia um mau hábito: o de acumular remédios em casa. Isso pode gerar sérios problemas, como: 

Antes de ingerir qualquer medicamento, busque ajuda médica para evitar riscos e problemas futuros.