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No último mês, cientistas brasileiros e americanos anunciaram os resultados do primeiro teste de tratamento experimental para febre amarela. Usando anticorpos, o resultado foi positivo e os pesquisadores conseguiram tratar a doença em macacos resos e hamsters.

No Brasil, o principal colaborador deste projeto é o imunologista e infectologista Esper Kallás, da Faculdade de Medicina da USP. Ele iniciou os estudos sobre febre amarela desde 2016, quando o Brasil voltou a ter surtos mais graves.

Na pesquisa, foram utilizados anticorpos monoclonais  (unidades artificiais produzidas em série) para atacar o vírus, os pesquisadores afirmam que os resultados qualificam o tratamento para teste em humanos. 

O financiamento para estes estudos e testes não veio de agências estatais de fomento, nem da indústria farmacêutica. Foi feito um financiamento coletivo que usa tokens digitais, um recurso que serve como modo de regulação entre investidores e a biotech.

Os pesquisadores levantaram 30 milhões após parceria com a startup Sthorm, fundada pelo ativista Pablo Lobo, atuante nas áreas de direito à privacidade e acesso à informação pública na internet, sua intenção entrando na área de pesquisa médica foi articular um modelo de fomento à ciência que deixasse o novo tratamento livre de patentes nos países em desenvolvimento.

Essa pesquisa passou pela fase pré-clínica e agora os pesquisadores buscam uma forma de viabilizá-la para testes em humanos. Não é um passo tão simples e requer um grande investimento e infraestrutura para que se torne uma realidade. Porém, os pesquisadores estão otimistas de que ela irá avançar. 

Fonte: https://exame.com/ciencia/febre-amarela-cientistas-brasileiros-criam-tratamento-inedito-para-doenca/

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