Fevereiro Roxo: Mês de Conscientização sobre o Alzheimer

Fevereiro roxo

Em fevereiro, a cor da causa escolhida por profissionais de saúde é roxa. Em alguns lugares, pode ser laranja também. Embora seja o mês mais curto do ano, ele tem pelo menos três causas para “defender”: a conscientização do lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. O “alaranjado” é para a discussão sobre a leucemia.

Escolhemos hoje chamar a atenção para o Alzheimer por se tratar de uma doença crônica, cujos portadores, idosos, nem sempre têm um diagnóstico precoce o que pode levar a preconceito e violência mesmo dentro do ambiente familiar.

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição.

Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

Alzheimer no Brasil

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos. Perde apenas para infarto, derrame e câncer. (2)

Estágio inicial: O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes, os profissionais) veem isso como “velhice”, apenas uma fase normal do processo do envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente de quando a doença começa. Fique atento a alguns destes sinais e, em caso de dúvidas, visite o médico de familia:

  • Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem)
    • Ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de acontecer
    • Não saber a hora ou o dia da semana
    • Ficar perdida em locais familiares
    • Ter dificuldade na tomada de decisões
    • Ficar inativa ou desmotivada
    • Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade
    • Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões
    • Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.