De acordo com a história, a indústria farmacêutica surgiu no Brasil mais tardiamente do que nos países europeus. Para diminuir esse atraso, o Estado passou a incentivar e fornecer recursos para alguns dos primeiros laboratórios.
Nessa época, o Estado também contribuiu para a formação dos primeiros cientistas brasileiros. Também surgiram alguns importantes laboratórios de pesquisa, efetuando pesquisas básicas e na área de biologia. Entre esses laboratórios destacamos: Instituto Bacteriológico (1892), Instituto Vacinogênico (1892), Instituto Butantan (1899), Instituto Soroterápico Federal de Manguinhos (1900) e Instituto Biológico (1927).
Até o final de 1930, a produção no país limitava-se à manipulação de substâncias de origem animal e vegetal, também éramos dependentes de insumos vindos de outros países.
Porém essa realidade mudou entre as décadas de 40 e 50, com a adoção de medidas e planos de desenvolvimento, que abriu as portas do setor às empresas estrangeiras, que consequentemente tinham maior conhecimento e recursos financeiros, isso as fez responsáveis pela eliminação de boa parte da concorrência de laboratórios nacionais.
Na década de 60, a indústria farmacêutica nacional contava com aproximadamente 600 empresas, entre distribuidoras, importadoras e laboratórios, mas a ela foi se constituindo a partir de uma base frágil, de conhecimento técnico limitado e de dependência externa, não permitindo que as empresas nacionais acompanhassem a evolução dos grandes laboratórios mundiais. Desta forma nossa indústria especializou-se na cópia de medicamentos de marca estrangeira.
No final de 1990, a indústria brasileira passou por mudanças específicas em seu ambiente regulatório, com destaque para a publicação da Lei de Propriedade industrial (nº 9.279 de 14/05/1996) e da Política Nacional de Medicamentos (1998), que propuseram a inserção do medicamento genérico.
Atualmente, a indústria farmacêutica brasileira é composta por divisões de empresas multinacionais, focadas nas etapas de menor valor agregado, por empresas nacionais pouco capitalizadas e com pouca capacidade de inovação, e, por um pequeno grupo de empresas de biotecnologia (TEIXEIRA, 2014). Mas as empresas nacionais também têm demonstrado um crescimento significativo.
Fonte: https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/indstria_farmacutica_no_brasil_um_breve_panorama.html#:~:text=At%C3%A9%20o%20final%20dos%20anos,d%C3%A9cadas%20de%2040%20e%2050.
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