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Durante os últimos meses, milhões de casais trabalharam em casa enquanto faziam malabarismos com a tarefa de cuidar dos filhos e outras responsabilidades domésticas.

Infelizmente, o fardo da parentalidade e do trabalho doméstico não recaiu igualmente sobre homens e mulheres, nem perto disso.

Um novo estudo da revista Forbes americana descobriu que as mães reduziram as horas de trabalho de quatro a cinco vezes mais do que os pais. Especialistas alertam que esse desequilíbrio pode ter consequências adversas significativas para a igualdade de gênero no local de trabalho.

Veja mais detalhes e entenda como as lideranças de trabalho podem ajudar a superar esse desafio.

Os efeitos colaterais de longo prazo sobre as mães que trabalham podem incluir:

· Tendência de seguir carreiras menos exigentes;

· Maior vulnerabilidade a futuras dispensas;

· Menos probabilidade de ser promovido.

Além disso, algumas consequências também estão sendo observadas, como a saúde mental.

Saúde mental

Equilibrar trabalho e responsabilidades domésticas nunca é fácil para as mulheres. Um estudo da Universidade de Yale descobriu que a pandemia afetou excepcionalmente a saúde mental de mães que trabalham.

Embora o teletrabalho possa parecer uma opção desejável que beneficiaria as mulheres, a falta de creches e o aumento da desproporcionalidade no trabalho doméstico, frequentemente, resultam em sobrecarga. De acordo com o estudo de Yale, as mães que trabalham remotamente durante a pandemia têm mais probabilidade de se sentirem deprimidas, ansiosas e solitárias do que os pais que trabalham à distância. Não houve essa diferença de gênero entre os pais que continuaram a se deslocar normalmente.

Flexibilidade é a chave

Há muito que os empregadores e líderes empresariais podem fazer para evitar que a pandemia e seus tremores posteriores exacerbem a desigualdade de gênero. Horários flexíveis e uma combinação de trabalho remoto e de escritório são claramente importantes. Mas uma nova mentalidade também é necessária.

Nossa imagem do funcionário ideal está enraizada em um modelo antiquado de ganha-pão / dona de casa da família. De acordo com essa visão, aqueles que trabalham com flexibilidade ou remotamente podem ser vistos como menos comprometidos ou com desempenho inferior.

A igualdade de gênero no local de trabalho deve ser apoiada e complementada pela igualdade de gênero no lar. Os empregadores podem fazer a sua parte, dando aos pais que trabalham a flexibilidade para assumir sua parte justa das responsabilidades parentais. Além disso, os líderes empresariais podem reconhecer abertamente como os desequilíbrios de gênero no lar afetam as carreiras das mulheres e encorajar conversas francas sobre suas desigualdades.

Uma oportunidade para repensar o local de trabalho

A pandemia expôs as desigualdades raciais e econômicas de nossa sociedade e gerou conversas novas e urgentes sobre justiça social e o papel das empresas na criação de um mundo melhor.

Temos a mesma oportunidade quando se trata de gênero. Podemos repensar a vida profissional e doméstica, como elas se cruzam e como os desequilíbrios em ambas as esferas afetam a vida profissional das mulheres.

Podemos ver o desafio do Coronavírus como uma espécie de laboratório de inovação, um experimento ao vivo, e não apenas uma crise a ser superada. Podemos abraçar este momento para criar um novo e melhor normal - um que não penaliza mais as mulheres trabalhadoras e apresenta compensações possíveis entre o trabalho e a vida doméstica. O resultado seria um modo de vida mais equilibrado e sustentável para mulheres e homens.

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Uma consultoria de RH especializada em outsourcing de profissionais para o segmento farmacêutico.
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