Profissionais por trás das pesquisas clínicas

Este post traz um relato real da infectologista Sue Ann Clemens, que coordenou os testes da vacina Oxford contra Covid-19 no Brasil. 

Sue relata que logo no início da pandemia, ela trabalhava em dois projetos de desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 e contato com diversas companhias. Neste cenário, ela recebeu um convite do professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, Andrew Pollard, para coordenar a fase 3 do ensaio clínico no Brasil. 

Foi aí que ela correu para organizar parcerias, conseguir financiamento, qualificar centros com pessoal treinado e infraestrutura. Por trás da equipe de médicos, enfermeiros e recepcionistas, havia um exército de outros profissionais. Profissionais estes, que tinham papéis fundamentais ao acompanhar voluntários dos testes, preencher fichas, atualizar cadastros…

Ao todo foram 13 mil voluntários! Os estudos foram iniciados em Junho e em Novembro foi provada a eficácia da vacina. Para que isso fosse possível, Sue relata que foram treinados 22 centros em sete países da América Latina. Ao fim de quatro meses, 21 desses centros já faziam pesquisa sobre Covid-19 para várias companhias. O uso e o impacto foram imediatos em saúde pública e desenvolvimento global.

Sue também foi convidada para publicar um livro e contar um pouco mais sobre sua trajetória e relatos de uma mulher cientista. O Livro História de uma vacina – O relato da cientista que liderou os testes da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi lançado em Outubro. Ela relata “Descobri que fez diferença para as pessoas que estavam trabalhando ter sua participação destacada e explicada. A maior parte dos meus centros é liderada por mulheres, era preciso mostrar isso também.”

Leia a história na íntegra acessando: https://revistapesquisa.fapesp.br/por-tras-da-linha-de-frente-de-um-ensaio-clinico-ha-um-exercito-de-outros-profissionais/