Um dia, uma pessoa colaboradora da Captativa, que estava alocada em um dos nossos clientes, entrou em contato conosco para compartilhar uma preocupação séria. Ela havia ouvido rumores de que a empresa planejava um corte de funcionários, e havia uma possibilidade de que o contrato com a Captativa fosse rescindido também. O que tornava essa situação ainda mais intrigante e preocupante era o fato de que, até então, tudo parecia estar funcionando perfeitamente bem. Além disso, ela estava ativamente envolvida em um projeto significativo dentro do cliente, o que tornava a possibilidade do cancelamento do projeto ainda mais surpreendente e difícil de entender.
Ficamos surpresas com a notícia, porém decidimos segurar a informação antes de acionar o cliente. Nossa preocupação maior era o estado emocional dela. Ela estava visivelmente abalada, uma vez que estava muito feliz com seu cargo e dedicando toda a sua energia ao projeto em questão. Era sexta-feira e, considerando o impacto potencial dessa informação, sugerimos que ela não falasse com ninguém e evitasse os rumores. Pedimos que tentasse relaxar e descansar no final de semana para que, na segunda-feira, pudéssemos conversar novamente e entender quais medidas tomar.
Ela concordou com a nossa sugestão e decidimos fazer o mesmo: descansar a cabeça e não colocar peso nem energia em algo que poderia ser apenas uma fofoca. Sabemos que, infelizmente, rumores existem em ambientes corporativos, mesmo quando não deveriam, e não queríamos tomar decisões precipitadas baseadas em informações não confirmadas. Assim, esperamos o final de semana para avaliar a situação com mais calma na segunda-feira.
Logo no início do dia, ela entrou em contato conosco, mas a pessoa que agora falava não era a mesma que havia conversado conosco na sexta-feira, carregada de angústia e insegurança. Ela surgiu disposta, destemida, segura de si e decidida a continuar dando o seu melhor naquele projeto importante.
Curiosas e surpresas com essa mudança tão significativa, perguntamos o que a havia levado a tomar essa decisão, especialmente considerando que qualquer pessoa, diante da possibilidade de uma demissão inesperada, poderia se sentir ameaçada e desvalorizada.
Ela nos revelou então que, durante o fim de semana, um amigo muito querido, sem saber do que estava acontecendo, havia lhe enviado um artigo sobre Inteligência Comportamental. Esse artigo trouxe insights valiosos sobre como lidar com a incerteza e manter a calma e a resiliência em situações de desafio. Inspirada pelo conteúdo do artigo, ela refletiu profundamente sobre suas habilidades e o valor que trazia para a empresa. Decidiu que não deixaria que rumores abalassem sua confiança e resolveu continuar a dar o melhor de si, focando em seu trabalho e no sucesso do projeto. Ela pediu que não abordássemos o cliente sobre os rumores, afirmando que continuaria a realizar seu trabalho em paz. Demonstrando uma notável resiliência e maturidade, disse que, se a demissão de fato ocorresse, seria um momento difícil, mas ela lidaria com isso. Ela confiava plenamente em seu próprio potencial e já se conhecia o suficiente para saber o valor de seus talentos e a dedicação que sempre entregava em seu trabalho.
Ficamos admiradas com a decisão dela, e, embora um pouco receosas, decidimos acatar sua solicitação. O tempo passou: um mês, dois meses, três meses, e nada do suposto cancelamento do projeto aconteceu. Pelo contrário, o que realmente ocorreu foi algo inesperado e extremamente positivo. Após a entrega daquele importante projeto no qual ela estava envolvida, ela foi convidada a ser colaboradora efetiva do cliente.
A notícia da promoção nos encheu de imensa felicidade. Ver sua dedicação e resiliência serem reconhecidas de tal forma nos fez refletir profundamente. Percebemos o quanto é valioso dar um passo atrás, respirar e esperar antes de tomar qualquer atitude precipitada. Muitas vezes, essa abordagem nos permite analisar a situação com mais clareza e inteligência, evitando decisões baseadas em suposições ou rumores infundados.
A inteligência comportamental, também conhecida como inteligência social ou emocional, é uma habilidade cada vez mais valorizada no mundo corporativo. Ela vai além das competências técnicas e se concentra na capacidade de entender, interpretar e responder de forma eficaz às emoções, pensamentos e comportamentos próprios e dos outros. É a capacidade de alinhar os comportamentos com os valores e objetivos pessoais e profissionais, de forma a gerar mudanças positivas. E foi exatamente isso que ela fez: combinou raciocínio e sentimentos, discerniu suas emoções, conectou-se com seus princípios e objetivos, tirou a energia de algo pequeno como uma fofoca e focou no que realmente importava.
A inteligência comportamental baseia-se em pilares como:
A inteligência comportamental é extremamente desejável em ambientes corporativos, especialmente em empreendimentos que dependem fortemente de aspectos humanos para alcançar o sucesso. As empresas e os setores de recursos humanos buscam ativamente estimular essa qualidade em suas pessoas colaboradoras, reconhecendo que ela pode levar a um ambiente de trabalho mais harmonioso, produtivo e inovador.
Essa qualidade não apenas ajuda a lidar com situações adversas de maneira mais eficaz, mas também promove um desenvolvimento pessoal e profissional contínuo, que é fundamental para o crescimento e sucesso dentro de qualquer organização.
O mercado de trabalho é cada vez mais dinâmico e exige que os profissionais sejam capazes de se adaptar a novas situações e desafios. A inteligência comportamental permite que as pessoas sejam mais flexíveis e resilientes, enfrentando mudanças com mais facilidade.
Em qualquer ambiente de trabalho, conflitos são inevitáveis. Profissionais com alta inteligência comportamental são capazes de lidar com essas situações de forma construtiva, transformando potenciais crises em oportunidades de crescimento e aprendizado.
Autoconhecimento, sem dúvida, é um pilar importantíssimo quando abordamos esse tema. Conhecer a si mesmo, suas forças, fraquezas, valores e como você reage em diferentes situações é fundamental. Se nossa colaboradora tivesse se deixado abalar e “metido os pés pelas mãos”, como dizem por aí, poderia ter gerado um transtorno totalmente desnecessário, desviando o foco do que realmente importava. Mas, felizmente, ela recalculou a rota e fez o melhor que podia.
Ah, nada como ter amigos queridos para compartilhar boas notícias com a gente, não é mesmo? A amizade e o apoio daqueles que nos cercam podem ser fundamentais para nos ajudar a manter a perspectiva correta e encontrar forças em momentos de incerteza.
Essa história é um testemunho do poder da inteligência comportamental e da importância de cultivá-la em nossos ambientes de trabalho e em nossas vidas pessoais. Ela nos mostra que, ao alinhar nossos comportamentos com nossos valores e objetivos, podemos superar desafios e criar mudanças positivas, tanto para nós mesmos quanto para aqueles ao nosso redor.
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