Na palestra "E aí, princesa", da série “Conectando Conhecimentos”, Nicole Aun, do Movimento Atreva-se, nos convidou a explorar os segredos por trás das narrativas que tanto nos encantam quanto nos enganam!
Tivemos a oportunidade de desvendar as armadilhas escondidas nas histórias que nos foram contadas desde a infância, questionando as jornadas das princesas da Disney, desde as clássicas como Bela e a Fera e Branca de Neve, até as modernas e corajosas como Mérida, Tiana e Moana.
Nos recessos de nossas mentes, onde residem as raízes de nossas identidades, é lamentavelmente comum idealizar relacionamentos baseados em histórias de amor que, na verdade, escondem relações abusivas.
Um exemplo disso é a sugestão de um casamento com um homem que nos aprisionou em um castelo, privou-nos de nossas conexões e até mesmo nos fez conversar com objetos inanimados, como a Fera fez com a Bela.
Esse imaginário distorcido frequentemente nos leva a confundir afeto com violência, impactando todas as áreas de nossos relacionamentos, não apenas os românticos.
A narrativa da Branca de Neve, desde a tentativa de assassinato pela madrasta, que reforça a ideia de inimizade e competição entre as mulheres, o abandono na floresta, além da intervenção do príncipe com um beijo em um corpo inanimado, e tantos outros detalhes ao longo da história, ressaltam de forma contundente os aspectos machistas e os conceitos prejudiciais que nos foram incutidos desde a infância.
Esses elementos refletem a perpetuação de estereótipos prejudiciais e a romantização de comportamentos tóxicos, levando-nos a questionar e repensar criticamente as narrativas que moldaram nossas visões de amor, relacionamentos e identidade.
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