Muitas pessoas podem desconhecer o significado da nomofobia, embora convivam com ela diariamente. Essa condição é caracterizada pelo medo irracional de ficar sem o celular ou ser impedido de usá-lo por algum motivo, como a ausência de conexão à internet ou uma bateria fraca.
O termo deriva do inglês “No Mobile” juntamente à palavra “fobia”. Essa nomenclatura representa os sentimentos e as sensações do indivíduo que não consegue viver sem as novas tecnologias.
A fobia ocorre como parte de um processo químico nos circuitos cerebrais, relacionado às trocas neuroquímicas entre as células neuronais, atuando em uma estrutura que nos protege involuntariamente do perigo. O indivíduo com transtorno ansioso de nomofobia, quando se vê impossibilitado de se comunicar por alguma tecnologia, sente-se ameaçado, como estivesse em perigo, e é capaz de dormir com o telefone celular ligado por 24 horas, deixando-o sempre por perto e visível.
A condição segue o mesmo princípio de qualquer outra fobia. O indivíduo com um transtorno ansioso costuma desenvolver dependência patológica de uma determinada tecnologia (computador ou telefone celular), como forma de minimizar as suas dificuldades. Isso porque esses dispositivos costumam trazer a sensação de segurança, bem-estar e confiança, reduzindo o estresse em muitas situações do cotidiano.
Para minimizar o transtorno nomofóbico, será importante desenvolver uma atitude preventiva por meio da “escuta emocional e social” do indivíduo, no que tange aos aspectos funcionais do cérebro, da mente e do corpo em relação ao contexto social e ao funcionamento do sistema de recompensa do sistema límbico. Educar a emoção é promover uma habilidade relacionada com o motivar a si mesmo a persistir diante das frustrações, controlando impulsos e canalizando emoções para situações apropriadas.
Fonte: Exame.
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